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Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 380-389, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137850

RESUMO

Abstract Objective To analyze the consumption of minimally-processed and ultraprocessed foods in relation with sociodemographic variables, maternal habits, educational activity received during prenatal care and clinical history. Methods A cross-sectional, analytical and descriptive study with 1,035 pregnant women who lives in the municipalities of the metropolitan region of Grande Vitória, Espírito Santo, Brazil (RMGV-ES), and who were hospitalized in establishments of the Unified Health System (SUS) due to childbirth (April-September 2010). The food frequency questionnaire, pregnant woman's card and information from the medical records of the health facility unit were analyzed. The Chi-square test and the binary logistic regression model were used to investigate the association between the independent variables and the consumption of ultraprocessed foods. Results It was identified that pregnant women ≤ 19 years of agewere 2.9 timesmore likely to consume ultraprocessed foods (confidence interval [CI] 95% 1.683-5.168, p< 0.001), while those ≥ 35 years old were less likely to consume them (odds ratio [OR] 0.265, 95% CI 0.105-0.666, p= 0.005). Maternal smoking increased the odds of consumption of ultraprocessed foods by 2.2 times (95% CI 1.202-4.199, p= 0.011) and pregnant womenwho did not obtain information on healthy food during prenatal care presented 54.1% less chances of consuming minimally-processed foods (OR 0.459, 95% CI 0.307-0.687, p< 0.001). Conclusion Smoking during the gestational period and being a teenager are factors that influence the consumption of ultraprocessed foods of pregnant women. Race/ color, head of household, age group, receiving of information about feeding in the prenatal period and not having smoked in gestation determined the consumption of minimally-processed foods.


Resumo Objetivo Analisar o consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e a sua associação com variáveis sociodemográficas, hábitos maternos, atividade educacional recebida durante o pré-natal e histórico clínico. Métodos Estudo transversal, analítico e descritivo com 1.035 gestantes que moram nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil (RMGV-ES), e que foram internadas em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao parto (abril-setembro de 2010). Foramanalisados o questionário de frequência alimentar, o cartão da gestante e as informações dos prontuários da unidade de saúde.Oteste do Quiquadrado e o modelo de regressão logística binária foram utilizados para investigar a associação entre as variáveis independentes e o hábito alimentar. Resultados Identificou-se que as gestantes com idade ≤ 19 anos tinham 2,9 vezes mais chances de consumirem alimentos ultraprocessados (intervalo de confiança [IC] 95% 1,683-5,168; p < 0,001), enquanto aquelas com ≥ 35 anos tinham menos chances de consumí-los (razão de chances [RC] 0,265; IC 95% 0,105-0,666; p = 0,005). O tabagismo materno aumentou as chances de consumo de alimentos ultraprocessados em 2,2 vezes (IC95% 1,202-4,199; p = 0,011) e as gestantes que não receberam orientações sobre alimentação saudável durante o pré-natal apresentaram 54,1%menos chances de consumiremalimentos minimamente processados (RC 0,459; IC95% 0,307-0,687; p < 0,001). Conclusão Fumar durante o período gestacional e ser adolescente são fatores que influenciam o consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes. Raça/cor, chefe da família, faixa etária, recebimento de informações sobre alimentação no pré-natal e não fumar na gestação determinaram o consumo de minimamente processados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gestantes/psicologia , Comportamento Alimentar , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Estudos Transversais , Idade Materna , Escolaridade , Fast Foods , Comportamento Materno
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